data-filename="retriever" style="width: 100%;">A nossa região é o coração do Rio Grande do Sul. Um centro logístico importantíssimo para toda a economia dos gaúchos. Daqui se faz várias ligações para todas as regiões de nosso Estado. E quando você acorda e assiste, ouve a notícia que a publicação da RSC-287 só será em 2041, aproximadamente, aí vem à perplexidade.
Pois bem, até se entende que a duplicação não terá os mesmos ganhos financeiros para quem for à concessionária daqui deste trecho. No entanto, se queremos desenvolver regiões que são estratégias para o nosso Rio Grande, isso se faz necessário. E aqui é o caso, pois a Região Central é a principal via de deslocamento terrestre para outras regiões e para o porto de Rio Grande, no sul do Estado, que neste momento é o único. Além da ligação para a Capital.
Sendo assim, ela é de fato uma importante obra para desenvolver a nossa região. Se o problema é a falta de investimento e remuneração neste trecho, faça compensações. Isto é, a concessionária que aqui será a responsável pelo trecho pode ter a concessão de um trecho com uma maior viabilidade econômica. Basta acertar as assimetrias de informações existentes nos contratos e fazer acontecer.
Compreendo quando o Estado toma uma decisão desta, contudo é papel de toda a sociedade civil organizada esclarecer e mostrar a importância desta duplicação para todos os envolvidos. As empresas, famílias, instituições, entidades de classe, militância política e a população da Região Central devem se articular e buscar forças para que pelo menos reverta o tempo de espera.
Se quantificar hoje, aproximadamente, na Região Central temos uma população residente de mais de 700 mil habitantes, fora os "forasteiros" que passam por aqui. O nosso PIB representa 1,70% do Estado, que é a média das cidades do nosso porte. Se adicionar de todos os municípios da Região Central, a representatividade cresce significativamente. Portanto, o fluxo é constante.
É notório que com a duplicação vai-se trazer mais bem-estar para a população, fluxo econômico, mais segurança, rapidez e agilidade, redução no custo de transporte. enfim. vai melhorar a logística no Estado. Pense em uma economia compartilhada onde o objetivo é fazer o fluxo de negócios serem integrados, a estrada duplicada irá proporcionará isso. É claro que hoje existem outros modais de transportes. E por que não pensar em uma proposta mais ambiciosa, isto é, a integração de modais? Um exemplo é nos EUA, lá existem todas as possibilidades sendo ofertadas desde boas estradas até aeroportos centrais, regionais, hidrovias e etc. E se faz a integração entre eles.
Enfim, mesmo que existam argumentos sólidos e de indicadores que a duplicação agora deve ser retardada, não justifica tal fato. Devemos ter em mente que os entraves são naturais, no entanto não podemos esmorecer na tarefa de tentar buscar alternativas e o mais importante ocorrer à duplicação. Assim, a duplicação é sim importantíssima para a Região Central, bem como para o Estado. Que pensemos juntos uma forma de resolver esse problema!